segunda-feira, 19 de novembro de 2007

[bis] copy blogosfera & paste media

Para acabar de vez este assunto, porque as evidências têm voz própria, deixo apenas sugestões de (re)leitura para cada um tirar as suas próprias conclusões.

Os textos

A - B - C

"inspiraram" a "criação" do texto

PSG (1)

que desencadeou uma onda de textos

D - E - F - G

que por sua vez foram negados e ridicularizados com outro texto



Sou leitor assíduo de blogues. Principalmente dos que dizem respeito a Guimarães e já por várias vezes referi, aqui na Coluna, alguns desses espaços individuais de opinião. Volta e meia, quando acho que devo, chego mesmo a recomendar um ou outro.
Ainda que mantenha um espaço na blogosfera, onde coloco os textos que aqui escrevo, não tenho a veleidade de considerar que tenha um blogue. Não é actualizado regularmente, chegando a haver até quinze dias entre postagens. Na Coluna de 19 de Outubro de 2007, por exemplo, dei os parabéns ao blogue Colina Sagrada pelo convite que endereçou a cinco bloggers vimaranenses, para que cada um deles desse a sua opinião sobre um dos cinco projectos que a CMG apresentou, dando assim sequência e alargando o espectro do repto lançado pela própria autarquia que disponibilizou on-line as apresentações dos projectos, fomentando, assim, a sua discussão pública.
Os blogues, e nesse particular os que versam sobre Guimarães não são excepção, têm a facilidade de poderem ser actualizados pelos seus autores, consoante a disponibilidade de cada qual, querendo isto dizer que se esta for muita, os posts diários poderão aumentar na razão directa. Se pensarmos que existirão mais de dez blogues vimaranenses, com pelo menos uma actualização diária, estamos a falar de uns setenta posts. Numa semana.
Eu, nesta singela coluna, “tenho direito” a um único, passe a expressão, post semanal. E com limite de caracteres.
À quantidade de assuntos que são abordados nos blogues – que leio porque quero e gosto e que, tal como livros ou mesmo os jornais, revistas que leio e demais media que oiço ou vejo, acabam por, de uma ou de outra forma, influenciar aquilo sobre o qual escrevo – acabará por ser normal que os meus “desabafos” coincidam com muito do que se escreve na blogosfera.
Aparentemente quebrei um qualquer código, que desconhecia, quiçá por não ser blogger, de não poder abordar assuntos que já tenham sido abordados por outrem. E é-me vedada a concordância com opiniões emitidas por bloggers, nem que seja em algo tão banal como dizer “Parece-me que tanto podia estar a ver o Toural como a Avenida Central em Braga”, opinião expressa, também, num blogue de Tiago Laranjeiro (http://matermatuta.blogpsot.com).
Não posso concordar, ainda que concorde, de facto, com o que o Tiago escreveu. Ainda que tenham sido várias as pessoas, a dar opinião idêntica, na apresentação pública dos projectos que decorreu no CCVF, de tão óbvia que é a semelhança com aquela praça bracarense…
E ainda que, em conversa com amigos, tenha gracejado, antes sequer de ter lido o texto do Tiago, dizendo que aquilo é tão parecido com a Av. Central, que até o João Gomes Oliveira (ex-presidente do Braga) andava por lá a passear, devido às parecenças de um dos “figurantes” colado nas ilustrações do projecto, com esse empresário bracarense. Não. Não posso. É plágio. Ou copy-paste.
Caiu o Carmo e a Trindade. Aqui d’El Rei, que este anda armado em Clara Pinto Correia. Eu, o herege, até disse que o Toural sem árvores não me faz confusão.
E juizinho, não?
Meus caros bloggers, peço desculpa por ter afrontado tão novel – e no entanto, já tão forte e coesa – corporação.
Esta coluna, que é de autor, na sua maioria, consiste na descrição de experiências minhas, ou de amigos e familiares, com mais ou menos piada e de situações que vou recortando, ali e acolá e que acho que aqui, aos meus leitores poderão interessar. Há quem goste e há quem não goste. Os segundos, têm bom remédio. E sabem qual é.
Mal de mim se de cada vez que usar a expressão direito à indignação, tiver de referir o seu pai, por exemplo.
Eu tenho opinião diferente da da maioria, no que toca a muitos assuntos. Mas não me sinto obrigado a ter opinião diferente, só porque sim, para fugir do mainstream. E não me custa nada admitir que os argumentos de outros, que vou recolhendo, aqui e ali, quando os considere bons e válidos, vão ajudando à formação da minha opinião.
Podia perfeitamente não ter respondido a esta polémica na versão impressa do NG e deixado esta discussão apenas ao nível da blogosfera, votando-a a uma existência tão efémera quanto o são a maioria dos posts. Mas não. Faço-o aqui porque nunca fui de fugir ou esconder-me e porque acho que os meus leitores merecem.
Não porque A, B ou C, mais ou menos atrás de pseudónimos, ou nomes “anónimos”, acham que devo. Faço-o, acima de tudo, por uma questão de princípios. Dos quais não abdico.

desta vez mais original.

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